julho.2024
Ano 24 - nº 02
A estimativa da esperança de vida para o Estado de São Paulo em 2023, realizada pela Fundação Seade, alcançou 77,2 anos, superando o maior valor já atingido no Estado (77,0 anos em 2019). O crescimento cumulado em 2022 e 2023 foi de quatro anos e confirma a recuperação dos indicadores de longevidade.
Mortalidadedezembro.2022
Ano 22 – nº 03
A análise da evolução da mortalidade infantil no Estado de São Paulo mostra redução expressiva nas últimas décadas, ocorrida de forma distinta em seus diferentes grupos de idade. As taxas neonatal precoce e tardia diminuíram 72% e 71%, respectivamente, entre 1980 e 2021, enquanto a retração da pósneonatal foi ainda maior, de 88%. Nos anos mais recentes, a mortalidade infantil
apresentou poucas alterações, mas voltou a diminuir em 2020 e 2021, período em que houve aumento da mortalidade na maioria dos demais grupos etários populacionais devido à pandemia de Covid-19.
Nesse último período, várias causas de morte infantil registraram decréscimos, com destaque para as perinatais. Houve declínio da mortalidade infantil em praticamente todos os grupos etários das mães. Os óbitos infantis, que apresentam padrão sazonal bastante definido ao longo dos anos, mostraram mudança, com queda relevante após março de 2020, quando iniciaram-se as
medidas de isolamento social devido ao avanço da pandemia. No contexto regional, observaram-se reduções e certa homogeneização nas taxas de mortalidade infantil em todas as áreas do Estado, principalmente em função da elevada retração verificada nas Regiões Metropolitanas da Baixada Santista e de Sorocaba.
julho.2022
Ano 22 – nº 01
A análise da mortalidade da população paulista constitui importante linha de pesquisa da Fundação Seade, que produz e divulga periodicamente as estatísticas vitais, com base nos eventos registrados nos Cartórios de Registro Civil de todos os municípios do Estado de São Paulo. O monitoramento contínuo dos dados de óbitos mostrou que houve aumento expressivo nos anos recentes com o advento da pandemia da Covid-19. O total de óbitos saltou de 303.150 em 2019, para 427.575 em 2021, crescimento de 41%. Tal incremento ocorreu de forma distinta segundo os grupos etários da população, sendo que, em termos de volume, o maior acréscimo foi registrado para os idosos de 60 a 69 anos, enquanto o impacto relativo mais significativo aconteceu entre os adultos de 40 a 49 anos, que ampliaram em 78% o número de óbitos neste período. Regionalmente também foram observadas diferenças importantes. Em 2020, patamares mais elevados de óbitos ocorreram já em maio nas Regiões Metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista, enquanto nas demais RMs as maiores concentrações se deram entre julho e outubro. Em 2021, ano de maior impacto da pandemia, os padrões evolutivos das mortes ficaram mais próximos, com expressivo aumento em março, apesar de diferenciações na tendência de queda até o final do ano. A redução no número de mortes se deu de forma contínua em todas as regiões, após a implementação do programa de vacinação da Covid-19.
Mortalidadejulho.2021
Ano 21 – nº 02
Análise da mortalidade por Aids, a partir das estatísticas do Registro Civil processadas na Fundação Seade, indica expressiva redução desse fenômeno no Estado de São Paulo, com diminuição no volume de óbitos e das taxas de mortalidade. É evidenciada a maior sobrevida da população vivendo com Aids e destaca-se a importância do monitoramento dessa doença. Sobre os diferenciais de mortalidade segundo sexo, observa-se relevante contração, apesar de os homens permanecerem com taxas mais elevadas do que as mulheres. Outros aspectos importantes são os diferenciais de mortalidade por idade e a tendência ao envelhecimento da população com Aids, resultando em aumento da idade média ao morrer. Do ponto de vista regional, são ressaltados os decréscimos ocorridos nas taxas de mortalidade de todos os Departamentos Regionais de Saúde paulistas e nas diferenças existentes.
Mortalidadefevereiro.2021
Ano 21 – nº 01
O estudo analisa a mortalidade na infância, que corresponde às mortes ocorridas em crianças antes de completarem cinco anos de idade, no Estado de São Paulo. Estuda duas coortes de nascidos vivos acompanhadas durante cinco anos, apresenta as características das mães, das crianças que foram a óbito nesse período e os diferenciais encontrados. E mostra também como as doenças infecciosas e parasitárias ainda têm presença marcante entre as causas de morte neste grupo etário de crianças, mesmo tendo reduzido sua participação na mortalidade em décadas anteriores. A existência de séries históricas de estatísticas do Registro Civil para o Estado de São Paulo, cuja produção está sob a responsabilidade do Seade, possibilitou a elaboração e o acompanhamento das duas coortes e o estudo longitudinal da mortalidade na infância.
Mortalidadejaneiro.2020
Ano 20 – nº 01
O artigo analisa tendências e padrões da mortalidade por idade, sexo e causas de morte, a partir das estatísticas de óbito produzidas pela Fundação Seade. As estatísticas do Registro Civil indicam um total de 297,8 mil óbitos de residentes no estado de São Paulo, consolidando crescimento contínuo ao longo do tempo, apesar da intensa queda das taxas de mortalidade. Metade das mortes corresponde a pessoas com mais de 70 anos, seguindo tendência de concentração em idades cada vez mais elevadas. A comparação com 1950 mostra que nessa época tal fração era alcançada aos 15 anos de idade. No triênio 2016/2018, quatro grupos de causas de morte se destacam em termos porcentuais: doenças do aparelho circulatório (29%), neoplasias (18%), doenças do aparelho respiratório (14%) e causas externas (7%). Estas quatro causas respondem por 68% de todas as mortes ocorridas nesse período.
Mortalidade Populaçãooutubro.2018
Ano 18 - nº 03
Por ocasião do 40º aniversário da Fundação Seade, a ser celebrado em dezembro de 2018, o presente artigo traça um panorama sobre a evolução centenária das estatísticas vitais do Estado de São Paulo, produzidas a partir das informações enviadas mensalmente ao Seade pelos Cartórios de Registro Civil de todos os municípios paulistas. No Brasil, os principais eventos da vida – casamentos, nascimentos e óbitos – são registrados por determinação legal e a lei dos registros civis regulamenta também a coleta de informações para fins estatísticos. As estatísticas do registro civil aparecem, ao lado dos censos demográficos, como uma das principais fontes de dados para os estudos relacionados à população, informando sobre mudanças que afetam a evolução de seu contingente e suas diversas características. As sociedades que tradicionalmente dispõem de bons sistemas de estatísticas vitais apoiam- -se na combinação dos dados originários do censo e do registro civil para a construção dos principais indicadores demográficos. O presente artigo traz a evolução secular de cada evento vital no âmbito do Estado de São Paulo, contemplando o período que se inicia em 1900 até 2017. Para este último ano, foi selecionada uma característica específica de cada evento, com o objetivo de ilustrar sua peculiaridade e o diferencial existente na distribuição municipal.
Mortalidade Nascimento Nupcialidadejulho.2017
Ano 17 – nº 03
A análise da mortalidade por acidentes de transporte enfatiza os principais fatos ocorridos nos últimos anos, com informações do Sistema de Estatísticas do Registro Civil processado no Estado de São Paulo pela Fundação Seade. O estudo apresenta as tendências e principais características desses eventos, tais como sexo, idade, tipos de acidentes e distribuição geográfica, contextualizando com outras áreas geográficas. As taxas de mortalidade no Estado diminuíram mais acentuadamente no período recente, especialmente em 2015, concentrando-se entre os homens e mantendo diferenças acentuadas entre suas regiões e municípios.
Mortalidademaio.2017
Ano 17 – nº 02
A análise da mortalidade por Aids, realizada para o período 1985-2015 com informações do Registro Civil do Estado de São Paulo, esboça as tendências, caracteriza as populações atingidas e auxilia na compreensão dos fatores que levam as pessoas ao óbito, além de mostrar as vulnerabilidades dos grupos para fins de ações e prevenções. A tendência da mortalidade no Estado mostra evolução decrescente a partir de 1995, de modo que, em 2015, as taxas são 3,8 vezes menores para a população com Aids. Os homens continuam liderando nesse indicador, apesar de as diferenças terem se reduzido. Vislumbra-se um panorama de envelhecimento da população vitimada por essa doença, ampliando a idade média dos indivíduos que morreram, em 2015, para 45 anos entre os homens e 46 anos entre as mulheres. Os solteiros são maioria, concentrando 66,5% dos óbitos masculinos por Aids e 56,6% dos femininos.
Mortalidadeoutubro.2016
Ano 16 – nº 04
As estatísticas do Registro Civil do Estado de São Paulo fornecem informações detalhadas sobre os eventos vitais associados à dinâmica da população. São resultados de pesquisa contínua da Fundação Seade realizada em mais de 820 Cartórios de Registro Civil, que enviam mensalmente levantamento dos eventos registrados em todos os municípios paulistas e que alimentam acervo de dados e indicadores demográficos relevante para as políticas públicas. Este número da série SP Demográfico aborda a mortalidade infantil no Estado de São Paulo em 2015, destacando que a taxa alcançou o patamar de 10,7 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos, sendo a menor já registrada no Estado e também uma das menores do país.
Mortalidadesetembro.2016
Ano 16 – nº 03
A partir das informações provenientes do sistema de estatísticas vitais do Estado de São Paulo, este trabalho avalia a mortalidade por suicídios para o biênio 2013-2014, levando-se em consideração as variáveis demográficas sexo e idade, bem como algumas características como circunstância da morte, sazonalidade e distribuição espacial. Alguns dos aspectos abordados foram similares aos observados em outros países e à discussão existente na literatura, além de particularidades específicas encontradas para o Estado. Na expectativa de que estas informações possam auxiliar na formulação de políticas públicas, além de trazer mais esclarecimento ao público em geral, propôs-se a divulgação do presente número do SP Demográfico na semana marcada pelo Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10 de setembro).
Mortalidadeoutubro.2014
Ano 14 – nº 04
A taxa de mortalidade infantil em 2013, 11,47 óbitos por mil nascidos vivos, permaneceu como a menor taxa registrada no Estado de São Paulo, estável em relação a 2012, além de ser uma das menores do Brasil e dos países da América Latina. Em 2013, 68,39% dos óbitos infantis concentraram-se nos primeiros 28 dias de vida e 49,19% ocorreram na primeira semana. Diferenças importantes ainda são observadas entre os Departamentos Regionais de Saúde (DRS), com taxas abaixo de 10 óbitos por mil nos DRS de Campinas, Piracicaba e São José do Rio Preto. No de Registro, a TMI é a maior do Estado, com 18,10 por mil, duas vezes a observada no DRS de Piracicaba (8,86), a menor do Estado. Ressalte-se que 27,6% dos nascidos vivos ocorreram em regiões de mortalidade infantil reduzida, com taxas abaixo de 10 por mil, enquanto somente 4,6% corresponderam a áreas com risco mais elevado (acima de 17 por mil).
Mortalidadejulho.2014
Ano 14 – nº 03
Este estudo resume as principais tendências de mortalidade observadas no Estado de São Paulo e em suas regiões no período recente, consideradas em duas dimensões principais: segundo os diferentes grupos etários e por causas de morte. Os principais resultados observados foram os seguintes: As taxas de mortalidade registram quedas na última década para todos os grupos etários, mas aumenta o número absoluto de óbitos da população idosa por conta do forte processo de envelhecimento populacional. A mortalidade caiu em todas as regiões, mas ainda persistem diferenciais importantes por idades e por causas de morte. As doenças degenerativas predominam entre as principais causas de morte de idosos, enquanto as causas externas sobressaem na população de 15 a 59 anos. O crescente número de óbitos esperado para a população idosa evidencia o impacto do envelhecimento populacional para o sistema de saúde.
Mortalidadeabril.2014
Ano 14 - nº 02
Nas últimas décadas, observou-se importante redução na mortalidade infantil na Região Metropolitana de São Paulo, que passou de 28,3 óbitos por mil nascidos vivos em 1992 para 11,6 em 2012. Essa queda expressiva – aproximando a região dos padrões observados em países desenvolvidos significa também que, progressivamente, o Estado terá mais dificuldades em obter avanços adicionais nesse indicador, sobretudo porque as mortes associadas a doenças transmissíveis e de veiculação hídrica já se reduziram de modo muito relevante.
Mortalidadenovembro.2013
Ano 13 – nº 05
Em 2012, ocorreram 2.767 óbitos por Aids no Estado de São Paulo, o que representa importante queda em relação ao pico observado em 1995 (7.739). A tendência da mortalidade por Aids foi crescente até 1995, quando a taxa alcançou 22,9 óbitos por 100 mil habitantes, começando, então, a diminuir gradativamente, até atingir 6,6 óbitos por 100 mil, em 2012. Tal trajetória equivale à redução no risco de morte de 3,5 vezes em relação à maior taxa já verificada no Estado. Esse é um dos resultados da pesquisa realizada pela Fundação Seade, com base nos óbitos registrados nos Cartórios de Registro Civil de todos os municípios paulistas.
Mortalidadeagosto.2013
Ano 13 – nº 03
A taxa de mortalidade infantil em 2012, 11,48 óbitos por mil nascidos vivos, é a menor taxa registrada no Estado de São Paulo, além de ser uma das menores do Brasil e dos países da América Latina.
Mortalidademaio.2012
Ano 12 – nº 02
As estatísticas de mortalidade produzidas pela Fundação Seade, a partir das informações do registro civil, representam importante instrumento para monitorar a evolução da epidemia de Aids no Estado. Elas permitem constatar que de 1985 a 2010 o Estado de São Paulo registrou 97.494 óbitos por Aids. Os dados do Seade também mostram como evoluiu a mortalidade nesse período de 25 anos. No início da série, em 1985, a Aids provocou 73 mortes. Após crescimento exponencial, o ano de maior mortalidade foi 1995, com 7.739 casos fatais. Em seguida, o número de óbitos por Aids diminuiu rapidamente até 1998, e manteve-se em relativa estabilidade até 2010, quando se registraram 3.141 eventos fatais, menos da metade do número verificado em 1995.
Mortalidadeagosto.2011
Ano 11 – nº 06
Em 2010, a taxa de mortalidade infantil manteve-se em declínio, no Estado de São Paulo, atingindo o menor valor de toda a série: 11,9 óbitos infantis por mil nascidos vivos. Este é o principal resultado da pesquisa que a Fundação Seade realiza junto aos Cartórios de Registro Civil de todo o Estado de São Paulo, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, que repassa as informações produzidas pelas Secretarias Municipais de Saúde, gerando a Base Unificada de Nascimento e Óbitos.
Mortalidademaio.2011
Ano 11 – nº 04
O número de mortes por acidentes de motocicleta manteve-se estável no Estado de São Paulo, em 2009. Há seis anos esse indicador crescia continuamente em trajetória oposta à dos óbitos provocados por acidentes com os demais veículos e por atropelamentos, ambos em declínio. Esses resultados foram apurados com base no Sistema de Estatísticas Vitais (SEV), mantido pela Fundação Seade com as informações enviadas mensalmente pelos Cartórios de Registro Civil.
Mortalidadefevereiro.2011
Ano 11 – nº 02
A taxa de mortalidade perinatal estima o risco de um feto nascer sem qualquer sinal de vida ou, nascendo vivo, morrer na primeira semana. Esse risco, frequentemente, reflete a ocorrência de fatores vinculados à gestação e ao parto e pode ser afetado pelas condições de acesso aos serviços de saúde e pela qualidade da assistência ao pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
Mortalidadeagosto.2010
Ano 10 – nº 06
O Sistema de Estatísticas Vitais – SEV da Fundação Seade compõe-se de informações originárias dos Cartórios do Registro Civil situados no Estado de São Paulo e daquelas produzidas pelas Secretarias Municipais de Saúde, disponíveis por meio de parceria com a Secretaria Estadual de Saúde. Essa rede de instituições permite dispor de informações demográficas de alta qualidade, no âmbito do Estado, como as que tratam da mortalidade infantil ora divulgadas.
Mortalidademarço.2010
Ano 10 – nº 02
Hoje, os acidentes de transporte constituem a principal causa de morte não natural entre a população residente no Estado de São Paulo, posto ocupado pelos homicídios durante mais de 20 anos. Com a expressiva redução dos homicídios na última década, os acidentes de transporte assumiram a liderança em 2007.
Mortalidadenovembro.2007
Ano 08 – nº 03
O século XX se caracterizou, sob o ponto de vista da saúde, pela transição epidemiológica, no Brasil e no mundo. Até os anos 70, as principais causas de morte eram as infecciosas e parasitárias; a partir da década de 80, registrou-se um aumento importante das causas crônicas. Essas mudanças se deveram às melhorias das condições de saneamento e moradia, ao melhor acesso aos serviços de atenção à saúde, incluindo o avanço da tecnologia nesta área, às alterações na alimentação, com maior consumo de produtos ricos em gorduras, e ao aumento do sedentarismo (Cervi et al., 2005).
Mortalidadeagosto.2007
Ano 08 – nº 02
A pesquisa mensal realizada pela Fundação Seade, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, unificando informações coletadas nos Cartórios de Registro Civil com aquelas produzidas pelas Secretarias Municipais de Saúde, possibilita acompanhar contínua e efetivamente a dinâmica demográfica e de saúde do Estado de São Paulo.
Mortalidadejulho.2007
Ano 08 – nº 01
Sério problema de saúde pública mundial, os acidentes do trabalho (AT) não raramente causam graves danos físicos ou psíquicos aos vitimados, levando-os ao afastamento temporário ou definitivo de suas funções e provocando sequelas permanentes ou mesmo a morte. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT, 2004), os riscos dos trabalhadores agrícolas de morrer no local de trabalho são, pelo menos, duas vezes maior que os dos empregados nos demais setores. O problema acidentário relativo aos trabalhadores da cultura da cana-de-açúcar adquire dimensão ainda maior na presente conjuntura, diante da atual importância dessa cultura na economia paulista e da perspectiva promissora de ampliar a presença do álcool na matriz energética.
Mortalidadeagosto.2006
Ano 07 – nº 03
Os atropelamentos representam uma importante causa de morbimortalidade no Estado de São Paulo, com lugar de destaque entre as mortes provocadas por causas externas. A adoção de medidas preventivas e a implementação do novo Código de Trânsito Brasileiro, em janeiro de 1998, produziram impacto relevante para a redução destas mortes. É o que revela o Sistema de Estatísticas Vitais, produzido pela Fundação Seade com base em dados coletados nos Cartórios de Registro Civil dos municípios paulistas.
Mortalidademaio.2006
Ano 07 – nº 02
As estatísticas vitais produzidas pela Fundação Seade para 2005 são o resultado da implementação de uma metodologia inovadora, que possibilita a elaboração de uma base unificada de nascimentos e óbitos. Tal metodologia considerou a integração dos bancos de dados do Seade, que tradicionalmente processa as informações coletadas nos Cartórios de Registro Civil, com os bancos de dados dos sistemas municipais de saúde, processados pelas Secretarias Municipais de Saúde com base nas informações hospitalares. Desta forma, a base resultante de tal procedimento é mais completa, por incorporar todos os eventos captados pelos dois sistemas, e apresenta maior precisão, por introduzir mecanismos contínuos de consistência dos dados.
Mortalidademarço.2006
Ano 07 – nº 01
Com o aumento da expectativa de vida, as neoplasias ganham cada vez mais importância no perfil de mortalidade no Brasil e em São Paulo. Ocupam o segundo lugar como causa de óbito nesse Estado e se configuram como um importante problema de saúde pública. Nesse contexto, o câncer do cólon e reto (câncer colorretal ou do intestino) encontra-se entre os dez primeiros tipos de câncer mais incidentes.
Mortalidadenovembro.2004
Ano 05 – nº 13
A quantificação dos óbitos por Aids revela que, no Estado de São Paulo, em 2003, mantém-se a tendência decrescente da mortalidade provocada por esta epidemia, o que consolida a reversão na trajetória da doença observada desde 1996, além de indicar que o cenário mais promissor, visualizado no final do século XX, deve firmar-se no período atual.
Mortalidadesetembro.2004
Ano 05 – nº 11
Mortes por agressões, segundo a Classificação Internacional de Doenças, compreendem os homicídios e as lesões infligidas por outra pessoa, empregando qualquer meio, com intenção de ferir ou de matar. Incluem também óbitos por negligência, abandono e maus tratos. Termômetros do grau de risco ou do potencial de litígio grave ao qual está sujeita a população de uma área geográfica, em determinado período do tempo, os índices de mortalidade por agressão constituem-se, genericamente, em sintoma do nível de violência.
Mortalidadejulho.2004
Ano 05 – nº 10
A pesquisa que a Fundação Seade realiza em todos os Cartórios de Registro Civil de São Paulo permite apreender a dinâmica demográfica regional do Estado e sistematicamente registrar os níveis e os diferenciais de fecundidade, mortalidade e nupcialidade para todos os municípios. Especificamente em relação à mortalidade infantil, as estatísticas correspondentes a 2003 confirmam a tendência de redução do risco de morte das crianças menores de um ano de idade, ao atingir uma taxa de 14,8 óbitos por mil nascidos vivos, o menor nível já registrado em São Paulo. Tal coeficiente, apesar de situar o Estado entre as áreas de menor mortalidade do Brasil, ainda pode ser considerado elevado se comparado com países como Chile e Cuba, onde a taxa é inferior a 10 óbitos por mil nascidos vivos.
Mortalidademaio.2004
Ano 05 – nº 09
Estudos de mortalidade com frequência enfatizam a importância das causas relacionadas às doenças do aparelho circulatório, às neoplasias malignas e às causas externas no conjunto das mortes masculinas. Entretanto, muito pouco tem-se detido na análise das doenças do fígado, que também formam um importante agrupamento de causas de morte, do qual fazem parte aquelas relacionadas ao álcool, à cirrose e à fibrose hepáticas.
Mortalidadejulho.2003
Ano 04 – nº 05
A esperança de vida ao nascer dos paulistas passou de 68,9 anos em 1991 para 71 anos em 2000 , um aumento de 2,1 anos, segundo pesquisa recente sobre a mortalidade no Estado de São Paulo, baseada nas estatísticas vitais produzidas pela Fundação Seade. A diferença entre o maior nível, observado na região de São José do Rio Preto (73,5), e o menor, na de Santos (68,8), é de 4,7 anos de vida média. Considerando-se apenas a população masculina, essa diferença aumenta para 6,6 anos.
Mortalidademaio.2003
Ano 04 – nº 04
A taxa de mortalidade infantil do Estado de São Paulo em 2002 atingiu 15 óbitos por mil nascidos vivos, a menor já registrada (Tabela 1), segundo pesquisa demográfica da Fundação Seade nos Cartórios de Registro Civil do Estado de São Paulo.
Mortalidadefevereiro.2003
Ano 04 – nº 02
Uma pergunta sempre feita para aqueles que trabalham com estatísticas de mortalidade é: qual a primeira causa de morte da população? Considerando-se as estatísticas no Estado de São Paulo, as doenças isquêmicas do coração são as que mais matam, com o infarto agudo do miocárdio respondendo por mais de 70% dos casos desse grupo de doenças.
Mortalidadeabril.1999
Ano 02 – nº 01
As neoplasias malignas, genericamente chamadas de câncer, passaram a representar no século XX uma importante causa de morte, que vem aumentando à medida que ocorre o controle progressivo de outras doenças e o consequente envelhecimento populacional. Atualmente, chegam a ocupar a segunda ou terceira posição, ficando abaixo somente das doenças cardiovasculares, e em alguns casos, das causas externas. Existem, no entanto, evidências de que aliando-se precocidade de diagnóstico a tratamento adequado, cerca de 90% dos casos podem ser curados. As maiores taxas de mortalidade, para os homens, são as dos tumores localizados no pulmão, estômago e próstata, enquanto para as mulheres os cânceres de mama, estômago, cólon e colo do útero são os mais frequentes. Seguindo uma tendência mundial verifica-se, no Estado de São Paulo, uma queda acentuada na mortalidade por câncer de estômago para ambos os sexos, contrabalançada pelo aumento do câncer de pulmão e da próstata para os homens e de mama e cólon para as mulheres, fazendo com que - quando eliminada a influência do envelhecimento populacional - as taxas de mortalidade por todos os cânceres mantenham-se praticamente estáveis, com pequenas flutuações, para ambos os sexos, nos últimos 17 anos.
Mortalidade