janeiro.2018

Ano 18 - nº 01

Transição demográfica e demanda por moradias: projeção de domicílios do Estado de São Paulo até 2050

O processo de transição demográfica vem reduzindo progressivamente as taxas de crescimento da população e provocando importante mudança em sua estrutura etária. Esse movimento, que favorece queda acentuada da fecundidade para níveis inferiores ao da reposição, aumento contínuo da esperança de vida e transformações nos padrões de nupcialidade, da família, dos arranjos domiciliares e de coabitação reflete-se diretamente na demanda por novas moradias. Apesar da taxa de crescimento dos domicílios permanecer superior à da população, o seu ritmo de incremento vem caindo. Seu volume deverá atingir 19 milhões de unidades em 2050, o que representa, em 40 anos, um adicional de 6,2 milhões, ou seja, uma média anual de 156 mil novos domicílios no período. Comparando-se com o período entre 1970 e 2010, que contemplava taxas mais elevadas de crescimento populacional, verifica-se que houve um aumento de 8,9 milhões de domicílios, com média anual de 224 mil novos. Por outro lado, a densidade domiciliar deverá se reduzir, chegando a 2,47 habitantes por domicílio no horizonte da projeção, com ritmos diferenciados regionalmente.

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