junho.2016
Ano 16 – nº 02
A fecundidade no município de São Paulo vem diminuindo desde os anos 1980, influindo no ritmo de crescimento populacional. Utilizando as estatísticas de nascimentos produzidas pela Fundação Seade foram calculadas taxas para os 96 distritos que compõem a capital para o período 2000-2014. A fecundidade não é homogênea nessas regiões, sendo que as menores taxas são registradas nas áreas centrais socioeconomicamente mais favorecidas; e taxas maiores à medida que se afasta para as áreas mais periféricas e menos favorecidas. Em 2014, ainda se observa um grupo de distritos que registra fecundidade superior ao nível de reposição, entre eles, alguns situados no centro da capital, contrastando com taxas inferiores a 1,5 filho por mulher registradas em distritos de menor fecundidade. Analisaram-se algumas características associadas aos nascidos vivos, como proporção de mães com menos de 20 anos (como indicador da gravidez na adolescência), de mães de 30 a 39 anos (adiamento da maternidade), de partos cesáreos e frequência às consultas de pré-natal (saúde reprodutiva, acesso aos serviços de saúde). Em geral, os resultados dos indicadores parecem estar associados aos níveis de fecundidade, assim como à situação socioeconômica do local de residência da população.
Fecundidademaio.2010
Ano 10 – nº 04
Atualmente, a cada ano, aproximadamente 602 mil mulheres tornam-se mães no Estado de São Paulo. Dessas, 44% vivenciam a maternidade pela primeira vez e 32% pela segunda e apenas 10% passam por esta experiência mais de quatro vezes. Estes dados fazem parte de pesquisa da Fundação Seade sobre os nascimentos ocorridos em 2008, registrados nos cartórios de registro civil de todos os municípios paulistas.
Fecundidade