abril.2023

Ano 23 – nº 01

Esperança de vida volta a crescer no Estado de São Paulo em 2022

Depois de dois anos de queda consecutiva, em consequência da pandemia, a esperança de vida ao nascer voltou a se elevar no Estado de São Paulo em 2022, refletindo a redução dos níveis de mortalidade decorrentes da Covid-19. A estimativa da esperança de vida para 2022, realizada pela Fundação Seade, é de 75,8 anos, representando acréscimo de 3,1 anos em relação a 2021, quando o indicador chegou a 72,7 anos. Vale destacar que esse último registrou queda de 2,6 anos na comparação com o de 2020 (75,3 anos), que, por sua vez, era 1,1 ano inferior ao de 2019 (76,4 anos). Entretanto, o patamar de 2019, o maior já alcançado até o momento pelo Estado, ainda não foi superado, persistindo em 2022 uma diferença de menos 0,6 ano. Por outro lado, a análise detalhada por sexo, tanto na população total como entre os idosos, também revelou recuperação importante, destacando-se que, em 2022, a diferença de longevidade entre os sexos voltou ao patamar de 2019, inclusive entre os idosos, resgatando a tendência decrescente observada desde 2000. Do ponto de vista regional, ambas as regiões analisadas apresentaram recuperação em 2022, permanecendo a Região Metropolitana de São Paulo com vida média (76,3 anos) superior à do interior (75,5 anos).

População

julho.2007

Ano 08 – nº 01

Os acidentes do trabalho no interior paulista: o caso da cana-de-açúcar

Sério problema de saúde pública mundial, os acidentes do trabalho (AT) não raramente causam graves danos físicos ou psíquicos aos vitimados, levando-os ao afastamento temporário ou definitivo de suas funções e provocando sequelas permanentes ou mesmo a morte. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT, 2004), os riscos dos trabalhadores agrícolas de morrer no local de trabalho são, pelo menos, duas vezes maior que os dos empregados nos demais setores. O problema acidentário relativo aos trabalhadores da cultura da cana-de-açúcar adquire dimensão ainda maior na presente conjuntura, diante da atual importância dessa cultura na economia paulista e da perspectiva promissora de ampliar a presença do álcool na matriz energética.

Mortalidade