junho.2016

Ano 16 – nº 02

Diferenciais regionais de fecundidade no Município de São Paulo

A fecundidade no município de São Paulo vem diminuindo desde os anos 1980, influindo no ritmo de crescimento populacional. Utilizando as estatísticas de nascimentos produzidas pela Fundação Seade foram calculadas taxas para os 96 distritos que compõem a capital para o período 2000-2014. A fecundidade não é homogênea nessas regiões, sendo que as menores taxas são registradas nas áreas centrais socioeconomicamente mais favorecidas; e taxas maiores à medida que se afasta para as áreas mais periféricas e menos favorecidas. Em 2014, ainda se observa um grupo de distritos que registra fecundidade superior ao nível de reposição, entre eles, alguns situados no centro da capital, contrastando com taxas inferiores a 1,5 filho por mulher registradas em distritos de menor fecundidade. Analisaram-se algumas características associadas aos nascidos vivos, como proporção de mães com menos de 20 anos (como indicador da gravidez na adolescência), de mães de 30 a 39 anos (adiamento da maternidade), de partos cesáreos e frequência às consultas de pré-natal (saúde reprodutiva, acesso aos serviços de saúde). Em geral, os resultados dos indicadores parecem estar associados aos níveis de fecundidade, assim como à situação socioeconômica do local de residência da população.

Fecundidade

janeiro.2010

Ano 10 – nº 01

A cidade comemora 456 anos com mudanças no perfil do paulistano

Em 2010, o Município de São Paulo completa 456 anos. Com aproximadamente 11 milhões de habitantes, a capital paulista é de longe a maior cidade brasileira, em termos demográficos e econômicos, concentrando 5,7% da população residente no país e 26,2% no Estado de São Paulo e respondendo, hoje, por 12% do Produto Interno Bruto do país e por mais de 35% daquele gerado no Estado de São Paulo. Seu PIB é superior ao de qualquer Estado brasileiro, exceto o do próprio Estado de São Paulo.

População

maio.2009

Ano 09 – nº 05

Redução da Fecundidade no Município de São Paulo

Em 2007, 69,4% das mulheres com mais de 15 anos, residentes no Estado de São Paulo, declararam ser mães (PNAD 2007). Entre elas, a maioria (77%) tinha, no máximo, três filhos. A redução no número de filhos resulta da diminuição da fecundidade observada em todo o país, principalmente após os anos 1980. Na capital paulista, segundo as estatísticas do registro civil processadas pela Fundação Seade, calcula-se em 1,9 o número médio de filhos por mulher, valor que vem decrescendo ao longo dos anos: em 1997, correspondia a 2,2 filhos por mulher.

Fecundidade

agosto.2006

Ano 07 – nº 03

Mortalidade por Atropelamento – São Paulo acompanha a média nacional, que é três vezes maior que a de países do primeiro mundo

Os atropelamentos representam uma importante causa de morbimortalidade no Estado de São Paulo, com lugar de destaque entre as mortes provocadas por causas externas. A adoção de medidas preventivas e a implementação do novo Código de Trânsito Brasileiro, em janeiro de 1998, produziram impacto relevante para a redução destas mortes. É o que revela o Sistema de Estatísticas Vitais, produzido pela Fundação Seade com base em dados coletados nos Cartórios de Registro Civil dos municípios paulistas.

Mortalidade

janeiro.2003

Ano 04 – nº 01

A população da cidade de São Paulo agora cresce menos

São Paulo completa 449 anos, com uma população de 10,6 milhões de habitantes. No início do século XX, eram apenas 240 mil pessoas residindo neste município. Cem anos depois, este número aumentou mais de 43 vezes. Seu ritmo de crescimento foi intenso durante oitenta anos, alcançando o maior índice na década de 50, quando sua população crescia a 5,58% ao ano. A partir da década de 80, o município experimentou uma rápida desaceleração em suas taxas anuais de crescimento populacional, passando a registrar crescimento de 1,15% e nos anos 90, de 0,91%.

População