setembro.2023

Ano 23 - nº 03

Projeções populacionais do Seade e primeiros resultados do Censo de 2022

Com a divulgação dos primeiros resultados do Censo Demográfico de 2022,  em 31 de agosto de 2023, foi possível avaliar a consistência das projeções populacionais realizadas 12 anos antes pela Fundação Seade. A comparação entre esses resultados e as projeções revelou grande convergência para o total do Estado, com diferença de apenas 1,7%. Tal comportamento se mantém para os maiores agregados regionais do Estado, com diferença de 3,1% para a Região Metropolitana de São Paulo e 0,5% para o interior (Estado menos RMSP). Considerando-se o município de São Paulo separadamente, observa-se diferença de 4,5%. Para as regiões metropolitanas e administrativas, assim como para os municípios paulistas, também se nota grande similaridade entre as informações do Censo 2022 e as projeções do Seade. Apesar da maior dificuldade na construção de hipóteses em áreas pequenas, a convergência entre os resultados foi bastante satisfatória. Em síntese, a análise comparativa mostra que as populações projetadas pela Fundação Seade pelo método dos componentes demográficos seguem de perto os resultados obtidos pelo Censo Demográfico de 2022 e mantiveram-se consistentes como ferramenta das atividades de análise e planejamento.

População

abril.2023

Ano 23 – nº 01

Esperança de vida volta a crescer no Estado de São Paulo em 2022

Depois de dois anos de queda consecutiva, em consequência da pandemia, a esperança de vida ao nascer voltou a se elevar no Estado de São Paulo em 2022, refletindo a redução dos níveis de mortalidade decorrentes da Covid-19. A estimativa da esperança de vida para 2022, realizada pela Fundação Seade, é de 75,8 anos, representando acréscimo de 3,1 anos em relação a 2021, quando o indicador chegou a 72,7 anos. Vale destacar que esse último registrou queda de 2,6 anos na comparação com o de 2020 (75,3 anos), que, por sua vez, era 1,1 ano inferior ao de 2019 (76,4 anos). Entretanto, o patamar de 2019, o maior já alcançado até o momento pelo Estado, ainda não foi superado, persistindo em 2022 uma diferença de menos 0,6 ano. Por outro lado, a análise detalhada por sexo, tanto na população total como entre os idosos, também revelou recuperação importante, destacando-se que, em 2022, a diferença de longevidade entre os sexos voltou ao patamar de 2019, inclusive entre os idosos, resgatando a tendência decrescente observada desde 2000. Do ponto de vista regional, ambas as regiões analisadas apresentaram recuperação em 2022, permanecendo a Região Metropolitana de São Paulo com vida média (76,3 anos) superior à do interior (75,5 anos).

População

dezembro.2019

Ano 19 – nº 03

Perfil dos nascimentos e fecundidade no Estado de São Paulo em 2018

No Estado de São Paulo, a fecundidade manteve-se estável em torno de 1,7 filho por mulher, embora a idade média continue aumentando, o que sinaliza envelhecimento da estrutura da fecundidade. As informações disponíveis na base de nascidos vivos, que são enviadas pelos Cartórios do Registro Civil de todos os municípios paulistas, permitem traçar o perfil dos nascimentos segundo sexo, data e local de nascimento, idade e naturalidade dos genitores. A completude e a qualidade dos dados são fundamentais para análises da evolução desses indicadores, desagregados por municípios e regiões. Em 2018, foram registrados 605.630 nascidos vivos de mães residentes no Estado de São Paulo, sendo 302.919, a metade, na Região Metropolitana de São Paulo.

Fecundidade

março.2016

Ano 16 – nº 01

Crescimento dos casamentos legais no Estado de São Paulo

As Estatísticas do Registro Civil de 2014, produzidas pela Fundação Seade, indicam manutenção da tendência de crescimento do volume e das taxas de casamentos legais do Estado de São Paulo, assim como aumento das idades médias ao casar. Com relação às uniões homoafetivas, observou-se acréscimo de 4% em relação a 2013.

Nupcialidade

dezembro.2015

Ano 15 – nº 05

Estatísticas do registro civil do Estado de São Paulo 2014

As Estatísticas do Registro Civil de 2014, produzidas pela Fundação Seade, indicam que a mortalidade infantil chega a 11,43 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos e metade dos municípios paulistas apresenta indicador de um dígito. Foram registradas 625.750 crianças nascidas vivas, sendo 14,5% de mães com menos de 20 anos e 37,7% de mães com mais de 30 anos. Os óbitos masculinos respondem por 55% das mortes ocorridas no Estado e o grupo etário com maior frequência é de 75 a 79 anos. O número de casamentos tem aumentado nos últimos anos: 297.477 eventos em 2014, com incremento de 57% em relação a 2000. Foram registradas 2.051 uniões homoafetivas, sendo 898 uniões entre homens e 1.153 uniões entre mulheres, com acréscimo de 4% em relação a 2013.

População

agosto.2015

Ano 15 – nº 04

Uma visão demográfica dos pais no Estado de São Paulo

Em 2013, 611,3 mil homens tornaram-se pais no Estado de São Paulo. Eles têm em média 30,9 anos e são geralmente 3,4 anos mais velhos do que as mães de seus filhos; 71% deles nasceram no Estado; 75% dos pais paulistas tiveram filho com mães também paulistas; entre os pais naturais de outros estados, as maiores participações são de baianos, mineiros e pernambucanos; apenas 1% tem nacionalidade estrangeira, sendo que a metade é boliviana.

Fecundidade População

maio.2015

Ano 15 – nº 03

População do Estado de São Paulo atingirá 43 milhões de residentes em maio de 2015

O Relógio Populacional da Fundação Seade indica que, em maio de 2015, o Estado de São Paulo alcançará 43,0 milhões de habitantes, com acréscimo de 1,7 milhão de pessoas em relação a 2010. A análise da dinâmica demográfica regional e municipal no interior do Estado revela que a tendência de crescimento, longe de ser homogênea, apresenta-se muito diferenciada.

População

abril.2014

Ano 14 - nº 02

Mapeamento dos óbitos infantis: um olhar para os diferenciais intraurbanos na Região Metropolitana de São Paulo

Nas últimas décadas, observou-se importante redução na mortalidade infantil na Região Metropolitana de São Paulo, que passou de 28,3 óbitos por mil nascidos vivos em 1992 para 11,6 em 2012. Essa queda expressiva – aproximando a região dos padrões observados em países desenvolvidos significa também que, progressivamente, o Estado terá mais dificuldades em obter avanços adicionais nesse indicador, sobretudo porque as mortes associadas a doenças transmissíveis e de veiculação hídrica já se reduziram de modo muito relevante.

Mortalidade

maio.2011

Ano 11 – nº 04

Acidentes fatais com motocicleta param de crescer no Estado de São Paulo

O número de mortes por acidentes de motocicleta manteve-se estável no Estado de São Paulo, em 2009. Há seis anos esse indicador crescia continuamente em trajetória oposta à dos óbitos provocados por acidentes com os demais veículos e por atropelamentos, ambos em declínio. Esses resultados foram apurados com base no Sistema de Estatísticas Vitais (SEV), mantido pela Fundação Seade com as informações enviadas mensalmente pelos Cartórios de Registro Civil.

Mortalidade

janeiro.2010

Ano 10 – nº 01

A cidade comemora 456 anos com mudanças no perfil do paulistano

Em 2010, o Município de São Paulo completa 456 anos. Com aproximadamente 11 milhões de habitantes, a capital paulista é de longe a maior cidade brasileira, em termos demográficos e econômicos, concentrando 5,7% da população residente no país e 26,2% no Estado de São Paulo e respondendo, hoje, por 12% do Produto Interno Bruto do país e por mais de 35% daquele gerado no Estado de São Paulo. Seu PIB é superior ao de qualquer Estado brasileiro, exceto o do próprio Estado de São Paulo.

População

dezembro.2007

Ano 08 – nº 04

Perfil do Paulistano em 2007 – Mudanças acentuadas em relação à década de 80

Maior cidade do país e centro de uma das maiores regiões metropolitanas do mundo, a capital de São Paulo, em janeiro de 2007, atingiu 10,812 milhões de pessoas residentes e projeta, até 2010, uma taxa de crescimento anual de 0,5%, praticamente a metade daquela verificada na década de 80 (1,1%), reflexo da expressiva reversão em sua dinâmica demográfica.

População