janeiro.2018

Ano 18 - nº 01

Transição demográfica e demanda por moradias: projeção de domicílios do Estado de São Paulo até 2050

O processo de transição demográfica vem reduzindo progressivamente as taxas de crescimento da população e provocando importante mudança em sua estrutura etária. Esse movimento, que favorece queda acentuada da fecundidade para níveis inferiores ao da reposição, aumento contínuo da esperança de vida e transformações nos padrões de nupcialidade, da família, dos arranjos domiciliares e de coabitação reflete-se diretamente na demanda por novas moradias. Apesar da taxa de crescimento dos domicílios permanecer superior à da população, o seu ritmo de incremento vem caindo. Seu volume deverá atingir 19 milhões de unidades em 2050, o que representa, em 40 anos, um adicional de 6,2 milhões, ou seja, uma média anual de 156 mil novos domicílios no período. Comparando-se com o período entre 1970 e 2010, que contemplava taxas mais elevadas de crescimento populacional, verifica-se que houve um aumento de 8,9 milhões de domicílios, com média anual de 224 mil novos. Por outro lado, a densidade domiciliar deverá se reduzir, chegando a 2,47 habitantes por domicílio no horizonte da projeção, com ritmos diferenciados regionalmente.

Outros

julho.2011

Ano 11 – nº 05

Fecundidade continua em queda em São Paulo

Em 2009, era de 1,7 o número médio de filhos por mulher residente no Estado de São Paulo, o que representa metade da taxa de fecundidade registrada em 1980 (3,4 filhos por mulher). Esse e os demais resultados ora divulgados reafirmam a tendência de redução da fecundidade verificada nas últimas décadas e as mudanças no comportamento reprodutivo das paulistas, com suas consequências no processo de envelhecimento populacional.

Fecundidade

junho.2003

Ano 04 – nº 03

Em 20 anos, fecundidade tem redução de até 50%

A taxa de fecundidade do Estado de São Paulo, calculada com base nas informações do Registro Civil, de 3,4 filhos por mulher no início da década de 80, passou para 2,4 no início da década de 90 e oscilou em torno de 2,3 nos anos seguintes.

Fecundidade

dezembro.1998

Ano 01 – nº 02

Aspectos Regionais da Fecundidade

Nesta edição, são apresentados indicadores regionais de fecundidade, elaborados a partir das informações sobre nascidos vivos, correspondentes ao ano de 1997, coletadas em todos os Cartórios de Registro Civil do Estado de São Paulo. Evidenciam os mesmos a significativa redução da fecundidade em todo o Estado, com as mulheres tendo atualmente, em média, 2,3 filhos. Ainda que persistam importantes diferenças regionais de fecundidade, os níveis observados podem ser considerados reduzidos: as menores taxas encontram-se nas DIRs de Araçatuba e São José do Rio Preto, com cerca de 1,8 filho por mulher, enquanto a maior corresponde à DIR de Registro, com 2,7. Constata-se que um significativo percentual de nascimentos refere-se às mães menores de 20 anos. A proporção é de 20% na média do Estado, mas, nas DIRs de Botucatu e de Registro, situa-se em torno de 27% e nas DIRs de Santo André e da Capital não ultrapassa 18%. As informações também mostram que 51% dos partos ocorridos no Estado foram por cesáreas, sendo que na DIR de São José do Rio Preto chegaram a 78% e, na de Registro, a 29%. A proporção de crianças que nasceram com menos de 2.500 gramas (baixo peso) é de 8,7% em média no Estado, com percentuais que variam de 6,8% (Presidente Prudente) a 9,6% (Ribeirão Preto).

Fecundidade