março.2024

Ano 24 - nº 01

Incremento no tempo de seguimento dos pacientes acompanhados no A.C.Camargo Cancer Center, por meio da vinculação entre as bases de pacientes e de óbitos

O estudo analisou os resultados decorrentes da aplicação da metodologia de vinculação determinística entre as bases de pacientes atendidos no A.C.Camargo e as bases de registros civis de óbitos processadas para o Estado de São Paulo pela Fundação Seade. A metodologia adotada possibilitou reduzir a perda de dados sobre o status vital, ampliar o tempo de seguimento e agregar a informação sobre a data e a causa básica de morte do paciente.

Vinculação de bases de dados

julho.2022

Ano 22 – nº 01

Dimensões da mortalidade no Estado de São Paulo em 2021: tendências, padrões e diferenças regionais

A análise da mortalidade da população paulista constitui importante linha de pesquisa da Fundação Seade, que produz e divulga periodicamente as estatísticas vitais, com base nos eventos registrados nos Cartórios de Registro Civil de todos os municípios do Estado de São Paulo. O monitoramento contínuo dos dados de óbitos mostrou que houve aumento expressivo nos anos recentes com o advento da pandemia da Covid-19. O total de óbitos saltou de 303.150 em 2019, para 427.575 em 2021, crescimento de 41%. Tal incremento ocorreu de forma distinta segundo os grupos etários da população, sendo que, em termos de volume, o maior acréscimo foi registrado para os idosos de 60 a 69 anos, enquanto o impacto relativo mais significativo aconteceu entre os adultos de 40 a 49 anos, que ampliaram em 78% o número de óbitos neste período. Regionalmente também foram observadas diferenças importantes. Em 2020, patamares mais elevados de óbitos ocorreram já em maio nas Regiões Metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista, enquanto nas demais RMs as maiores concentrações se deram entre julho e outubro. Em 2021, ano de maior impacto da pandemia, os padrões evolutivos das mortes ficaram mais próximos, com expressivo aumento em março, apesar de diferenciações na tendência de queda até o final do ano. A redução no número de mortes se deu de forma contínua em todas as regiões, após a implementação do programa de vacinação da Covid-19.

Mortalidade

janeiro.2020

Ano 20 – nº 01

O que mostram os registros de óbito de 2018? Tendências e padrões demográficos no Estado de São Paulo

O artigo analisa tendências e padrões da mortalidade por idade, sexo e causas de morte, a partir das estatísticas de óbito produzidas pela Fundação Seade. As estatísticas do Registro Civil indicam um total de 297,8 mil óbitos de residentes no estado de São Paulo, consolidando crescimento contínuo ao longo do tempo, apesar da intensa queda das taxas de mortalidade. Metade das mortes corresponde a pessoas com mais de 70 anos, seguindo tendência de concentração em idades cada vez mais elevadas. A comparação com 1950 mostra que nessa época tal fração era alcançada aos 15 anos de idade. No triênio 2016/2018, quatro grupos de causas de morte se destacam em termos porcentuais: doenças do aparelho circulatório (29%), neoplasias (18%), doenças do aparelho respiratório (14%) e causas externas (7%). Estas quatro causas respondem por 68% de todas as mortes ocorridas nesse período.

Mortalidade População

abril.2019

Ano 19 - nº 01

A esperança de vida no Estado de São Paulo em 2018

Análise dos óbitos ocorridos em 2018 dimensionou esperança de vida de 76,4 anos, para o Estado de São Paulo, e confirmou a tendência de decréscimo da mortalidade e aumento da sobrevivência de seus habitantes. A comparação desse indicador com aqueles elaborados para períodos anteriores indica que, em relação ao ano 2000, houve acréscimo de 4,8 anos de vida média. Em relação a 1950 o avanço foi de 22,2 anos. Entre 2000 e 2018 ocorreu importante redução da diferença entre a esperança de vida feminina e masculina, que passou de nove anos para 6,3 anos, em decorrência da maior queda da mortalidade masculina em relação à feminina. Já o índice de sobremortalidade masculina neste início de século se reduz sensivelmente entre os adultos jovens, sobretudo de 15 a 39 anos. Os indicadores de sobrevivência da população idosa mostram os avanços ocorridos ao longo das décadas, mas também revelam diferenças expressivas ao se comparar com os melhores registros internacionais, deixando nítido um campo crucial para os próximos progressos na esperança de vida.

População

julho.2017

Ano 17 – nº 03

Em 2015, o Estado de São Paulo atingiu a menor taxa de mortalidade por acidentes de transporte dos últimos 35 anos

A análise da mortalidade por acidentes de transporte enfatiza os principais fatos ocorridos nos últimos anos, com informações do Sistema de Estatísticas do Registro Civil processado no Estado de São Paulo pela Fundação Seade. O estudo apresenta as tendências e principais características desses eventos, tais como sexo, idade, tipos de acidentes e distribuição geográfica, contextualizando com outras áreas geográficas. As taxas de mortalidade no Estado diminuíram mais acentuadamente no período recente, especialmente em 2015, concentrando-se entre os homens e mantendo diferenças acentuadas entre suas regiões e municípios.

Mortalidade

maio.2017

Ano 17 – nº 02

Mortalidade por Aids: informações para o monitoramento

A análise da mortalidade por Aids, realizada para o período 1985-2015 com informações do Registro Civil do Estado de São Paulo, esboça as tendências, caracteriza as populações atingidas e auxilia na compreensão dos fatores que levam as pessoas ao óbito, além de mostrar as vulnerabilidades dos grupos para fins de ações e prevenções. A tendência da mortalidade no Estado mostra evolução decrescente a partir de 1995, de modo que, em 2015, as taxas são 3,8 vezes menores para a população com Aids. Os homens continuam liderando nesse indicador, apesar de as diferenças terem se reduzido. Vislumbra-se um panorama de envelhecimento da população vitimada por essa doença, ampliando a idade média dos indivíduos que morreram, em 2015, para 45 anos entre os homens e 46 anos entre as mulheres. Os solteiros são maioria, concentrando 66,5% dos óbitos masculinos por Aids e 56,6% dos femininos.

Mortalidade

setembro.2016

Ano 16 – nº 03

Mortalidade por suicídio no Estado de São Paulo

A partir das informações provenientes do sistema de estatísticas vitais do Estado de São Paulo, este trabalho avalia a mortalidade por suicídios para o biênio 2013-2014, levando-se em consideração as variáveis demográficas sexo e idade, bem como algumas características como circunstância da morte, sazonalidade e distribuição espacial. Alguns dos aspectos abordados foram similares aos observados em outros países e à discussão existente na literatura, além de particularidades específicas encontradas para o Estado. Na expectativa de que estas informações possam auxiliar na formulação de políticas públicas, além de trazer mais esclarecimento ao público em geral, propôs-se a divulgação do presente número do SP Demográfico na semana marcada pelo Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (10 de setembro).

Mortalidade

julho.2014

Ano 14 – nº 03

Perfil da mortalidade da população no Estado de São Paulo

Este estudo resume as principais tendências de mortalidade observadas no Estado de São Paulo e em suas regiões no período recente, consideradas em duas dimensões principais: segundo os diferentes grupos etários e por causas de morte. Os principais resultados observados foram os seguintes: As taxas de mortalidade registram quedas na última década para todos os grupos etários, mas aumenta o número absoluto de óbitos da população idosa por conta do forte processo de envelhecimento populacional. A mortalidade caiu em todas as regiões, mas ainda persistem diferenciais importantes por idades e por causas de morte. As doenças degenerativas predominam entre as principais causas de morte de idosos, enquanto as causas externas sobressaem na população de 15 a 59 anos. O crescente número de óbitos esperado para a população idosa evidencia o impacto do envelhecimento populacional para o sistema de saúde.

Mortalidade

maio.2012

Ano 12 – nº 02

Panorama de 25 anos da mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

As estatísticas de mortalidade produzidas pela Fundação Seade, a partir das informações do registro civil, representam importante instrumento para monitorar a evolução da epidemia de Aids no Estado. Elas permitem constatar que de 1985 a 2010 o Estado de São Paulo registrou 97.494 óbitos por Aids. Os dados do Seade também mostram como evoluiu a mortalidade nesse período de 25 anos. No início da série, em 1985, a Aids provocou 73 mortes. Após crescimento exponencial, o ano de maior mortalidade foi 1995, com 7.739 casos fatais. Em seguida, o número de óbitos por Aids diminuiu rapidamente até 1998, e manteve-se em relativa estabilidade até 2010, quando se registraram 3.141 eventos fatais, menos da metade do número verificado em 1995.

Mortalidade

março.2010

Ano 10 – nº 02

Acidentes de transportes passa a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo

Hoje, os acidentes de transporte constituem a principal causa de morte não natural entre a população residente no Estado de São Paulo, posto ocupado pelos homicídios durante mais de 20 anos. Com a expressiva redução dos homicídios na última década, os acidentes de transporte assumiram a liderança em 2007.

Mortalidade

agosto.2007

Ano 08 – nº 02

Mortalidade Infantil no Estado em 2006 – Índice é 22% menor que o registrado em 2000

A pesquisa mensal realizada pela Fundação Seade, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, unificando informações coletadas nos Cartórios de Registro Civil com aquelas produzidas pelas Secretarias Municipais de Saúde, possibilita acompanhar contínua e efetivamente a dinâmica demográfica e de saúde do Estado de São Paulo.

Mortalidade

agosto.2006

Ano 07 – nº 03

Mortalidade por Atropelamento – São Paulo acompanha a média nacional, que é três vezes maior que a de países do primeiro mundo

Os atropelamentos representam uma importante causa de morbimortalidade no Estado de São Paulo, com lugar de destaque entre as mortes provocadas por causas externas. A adoção de medidas preventivas e a implementação do novo Código de Trânsito Brasileiro, em janeiro de 1998, produziram impacto relevante para a redução destas mortes. É o que revela o Sistema de Estatísticas Vitais, produzido pela Fundação Seade com base em dados coletados nos Cartórios de Registro Civil dos municípios paulistas.

Mortalidade

julho.2003

Ano 04 – nº 05

Vida média dos paulistas tem acréscimo de 2,1 anos

A esperança de vida ao nascer dos paulistas passou de 68,9 anos em 1991 para 71 anos em 2000 , um aumento de 2,1 anos, segundo pesquisa recente sobre a mortalidade no Estado de São Paulo, baseada nas estatísticas vitais produzidas pela Fundação Seade. A diferença entre o maior nível, observado na região de São José do Rio Preto (73,5), e o menor, na de Santos (68,8), é de 4,7 anos de vida média. Considerando-se apenas a população masculina, essa diferença aumenta para 6,6 anos.

Mortalidade

fevereiro.2003

Ano 04 – nº 02

Mortalidade por doenças do aparelho circulatório

Uma pergunta sempre feita para aqueles que trabalham com estatísticas de mortalidade é: qual a primeira causa de morte da população? Considerando-se as estatísticas no Estado de São Paulo, as doenças isquêmicas do coração são as que mais matam, com o infarto agudo do miocárdio respondendo por mais de 70% dos casos desse grupo de doenças.

Mortalidade

abril.1999

Ano 02 – nº 01

Mortalidade por Câncer

As neoplasias malignas, genericamente chamadas de câncer, passaram a representar no século XX uma importante causa de morte, que vem aumentando à medida que ocorre o controle progressivo de outras doenças e o consequente envelhecimento populacional. Atualmente, chegam a ocupar a segunda ou terceira posição, ficando abaixo somente das doenças cardiovasculares, e em alguns casos, das causas externas. Existem, no entanto, evidências de que aliando-se precocidade de diagnóstico a tratamento adequado, cerca de 90% dos casos podem ser curados. As maiores taxas de mortalidade, para os homens, são as dos tumores localizados no pulmão, estômago e próstata, enquanto para as mulheres os cânceres de mama, estômago, cólon e colo do útero são os mais frequentes. Seguindo uma tendência mundial verifica-se, no Estado de São Paulo, uma queda acentuada na mortalidade por câncer de estômago para ambos os sexos, contrabalançada pelo aumento do câncer de pulmão e da próstata para os homens e de mama e cólon para as mulheres, fazendo com que - quando eliminada a influência do envelhecimento populacional - as taxas de mortalidade por todos os cânceres mantenham-se praticamente estáveis, com pequenas flutuações, para ambos os sexos, nos últimos 17 anos.

Mortalidade