setembro.2021
Ano 21 – nº 03
Entre 2000 e 2020, a fecundidade no Estado de São Paulo diminuiu de 2,08 filhos por mulher para 1,56, significando redução de 25%. Nesse período, a estrutura etária da fecundidade tornou-se mais envelhecida, com as mulheres tendo seus filhos mais tardiamente. A análise por regiões administrativas do Estado mostra que, em 2020, a fecundidade variou entre 1,40 e 1,70 filho por mulher, com maiores reduções naquelas onde a fecundidade era mais elevada, o que levou ao decréscimo das diferenças inter-regionais. Os municípios paulistas também registraram variações importantes, com queda da fecundidade em todos eles. O número de nascidos vivos vem apresentando diminuição, principalmente a partir de 2019, após período de relativa estabilidade. Em 2000 nasciam 699 mil crianças no Estado, passando a 550 mil, em 2020. A redução observada nos primeiros meses de 2021 pode sugerir possível impacto da pandemia de Covid-19 no comportamento reprodutivo das mulheres paulistas, assim como um efeito combinado da tendência de queda e da pandemia. Estes indicadores foram obtidos a partir dos dados do sistema de estatísticas vitais da Fundação Seade, produzidas com as informações provenientes dos Cartórios de Registro Civil, que permitem acompanhar a evolução do número de nascidos vivos, elaborar estimativas de fecundidade, para municípios e regiões do Estado, constituindo fonte muito rica para os estudos populacionais. As informações podem ser acessadas em https://estatisticasvitais.seade.gov.br/.
Fecundidademaio.2010
Ano 10 – nº 04
Atualmente, a cada ano, aproximadamente 602 mil mulheres tornam-se mães no Estado de São Paulo. Dessas, 44% vivenciam a maternidade pela primeira vez e 32% pela segunda e apenas 10% passam por esta experiência mais de quatro vezes. Estes dados fazem parte de pesquisa da Fundação Seade sobre os nascimentos ocorridos em 2008, registrados nos cartórios de registro civil de todos os municípios paulistas.
Fecundidade