julho.2021

Ano 21 – nº 02

Panorama de 35 anos de mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

Análise da mortalidade por Aids, a partir das estatísticas do Registro Civil processadas na Fundação Seade, indica expressiva redução desse fenômeno no Estado de São Paulo, com diminuição no volume de óbitos e das taxas de mortalidade. É evidenciada a maior sobrevida da população vivendo com Aids e destaca-se a importância do monitoramento dessa doença. Sobre os diferenciais de mortalidade segundo sexo, observa-se relevante contração, apesar de os homens permanecerem com taxas mais elevadas do que as mulheres. Outros aspectos importantes são os diferenciais de mortalidade por idade e a tendência ao envelhecimento da população com Aids, resultando em aumento da idade média ao morrer. Do ponto de vista regional, são ressaltados os decréscimos ocorridos nas taxas de mortalidade de todos os Departamentos Regionais de Saúde paulistas e nas diferenças existentes.

Mortalidade

maio.2017

Ano 17 – nº 02

Mortalidade por Aids: informações para o monitoramento

A análise da mortalidade por Aids, realizada para o período 1985-2015 com informações do Registro Civil do Estado de São Paulo, esboça as tendências, caracteriza as populações atingidas e auxilia na compreensão dos fatores que levam as pessoas ao óbito, além de mostrar as vulnerabilidades dos grupos para fins de ações e prevenções. A tendência da mortalidade no Estado mostra evolução decrescente a partir de 1995, de modo que, em 2015, as taxas são 3,8 vezes menores para a população com Aids. Os homens continuam liderando nesse indicador, apesar de as diferenças terem se reduzido. Vislumbra-se um panorama de envelhecimento da população vitimada por essa doença, ampliando a idade média dos indivíduos que morreram, em 2015, para 45 anos entre os homens e 46 anos entre as mulheres. Os solteiros são maioria, concentrando 66,5% dos óbitos masculinos por Aids e 56,6% dos femininos.

Mortalidade

novembro.2013

Ano 13 – nº 05

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

Em 2012, ocorreram 2.767 óbitos por Aids no Estado de São Paulo, o que representa importante queda em relação ao pico observado em 1995 (7.739). A tendência da mortalidade por Aids foi crescente até 1995, quando a taxa alcançou 22,9 óbitos por 100 mil habitantes, começando, então, a diminuir gradativamente, até atingir 6,6 óbitos por 100 mil, em 2012. Tal trajetória equivale à redução no risco de morte de 3,5 vezes em relação à maior taxa já verificada no Estado. Esse é um dos resultados da pesquisa realizada pela Fundação Seade, com base nos óbitos registrados nos Cartórios de Registro Civil de todos os municípios paulistas.

Mortalidade

maio.2012

Ano 12 – nº 02

Panorama de 25 anos da mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

As estatísticas de mortalidade produzidas pela Fundação Seade, a partir das informações do registro civil, representam importante instrumento para monitorar a evolução da epidemia de Aids no Estado. Elas permitem constatar que de 1985 a 2010 o Estado de São Paulo registrou 97.494 óbitos por Aids. Os dados do Seade também mostram como evoluiu a mortalidade nesse período de 25 anos. No início da série, em 1985, a Aids provocou 73 mortes. Após crescimento exponencial, o ano de maior mortalidade foi 1995, com 7.739 casos fatais. Em seguida, o número de óbitos por Aids diminuiu rapidamente até 1998, e manteve-se em relativa estabilidade até 2010, quando se registraram 3.141 eventos fatais, menos da metade do número verificado em 1995.

Mortalidade