junho.2016
Ano 16 – nº 02

Diferenciais regionais de fecundidade no Município de São Paulo

Em 2014, a fecundidade, nos 96 distritos da capital, variou de 0,9 a 2,9 filhos por mulher, ficando a média do município em 1,8 filho.

RESUMO: A fecundidade no município de São Paulo vem diminuindo desde os anos 1980, influindo no ritmo de crescimento populacional. Utilizando as estatísticas de nascimentos produzidas pela Fundação Seade foram calculadas taxas para os 96 distritos que compõem a capital para o período 2000-2014. A fecundidade não é homogênea nessas regiões, sendo que as menores taxas são registradas nas áreas centrais socioeconomicamente mais favorecidas; e taxas maiores à medida que se afasta para as áreas mais periféricas e menos favorecidas. Em 2014, ainda se observa um grupo de distritos que registra fecundidade superior ao nível de reposição, entre eles, alguns situados no centro da capital, contrastando com taxas inferiores a 1,5 filho por mulher registradas em distritos de menor fecundidade.

Analisaram-se algumas características associadas aos nascidos vivos, como proporção de mães com menos de 20 anos (como indicador da gravidez na adolescência), de mães de 30 a 39 anos (adiamento da maternidade), de partos cesáreos e frequência às consultas de pré-natal (saúde reprodutiva, acesso aos serviços de saúde). Em geral, os resultados dos indicadores parecem estar associados aos níveis de fecundidade, assim como à situação socioeconômica do local de residência da população.

PALAVRAS-CHAVE: Fecundidade, distritos do município de São Paulo, nascidos vivos, cesárea, pré-natal.

As estatísticas de nascimentos provenientes dos Cartórios do Registro Civil, produzidas pela Fundação Seade, são utilizadas para a estimativa das taxas de fecundidade dos 96 distritos da capital paulista. Essas informações permitem acompanhar a evolução do comportamento reprodutivo das mulheres residentes nessas áreas, ano a ano, apresentando vantagens sobre as estimativas censitárias que fornecem informações apenas de dez em dez anos.

A taxa para o total do município de São Paulo, analisada em conjunto com a da Região Metropolitana e a do Estado, revela que a fecundidade vem diminuindo ao longo dos últimos 34 anos. As três curvas evoluem de forma semelhante, apenas com mudança na posição relativa da capital, que era inferior à média do Estado no início da década de 1980, invertendo-se a partir dos anos 1990. Observa-se acentuada queda na primeira década estudada, estabilização e pequeno aumento na segunda, nova queda no início da década de 2000 e, entre 2010 a 2014, estabilização em valores inferiores ao nível de reposição,1 apresentando inclusive ligeira recuperação.

O Gráfico 1 apresenta a evolução da taxa de fecundidade total – TFT para as três áreas, no período 1980-2014, demonstrando essa tendência.

A diminuição da fecundidade vem desencadeando alterações importantes no ritmo de crescimento da população, bem como mudanças em sua estrutura etária, acelerando o processo de envelhecimento populacional. No Estado de São Paulo, a queda da fecundidade registrada no período 1980-2000 foi expressiva, da ordem de 39,4%, passando de 3,43 para 2,16 filhos por mulher. A partir de então, a diminuição foi constante, mas menos intensa. A pequena recuperação dos últimos anos fez a fecundidade, que era em 2010 de 1,70 filho por mulher, atingir o patamar de 1,76, em 2014.

Gráfico 1

Taxa de fecundidade total – TFT (1)

Estado, Região Metropolitana e Município de São Paulo – 1980-2014

Fonte: Fundação Seade.
(1) Número médio de filhos por mulher.

No município de São Paulo, a fecundidade que era de 3,17 filhos por mulher, em 1980, menor que a do Estado, reduziu-se a 2,29 filhos, em 2000, ficando acima da média estadual, devido ao ritmo mais expressivo de queda da fecundidade nas regiões do interior (Gráfico 1). Situação que se mantém até os dias de hoje, registrando em 2014, taxa de 1,80 filho por mulher.

Para a capital, a partir de 1995 é possível acompanhar a evolução das taxas de fecundidade para todos os 96 distritos. Neste estudo, apresenta-se a tendência da fecundidade no período 2000-2014 no município de São Paulo e seus distritos.

Grande parte dos distritos apresenta queda de fecundidade ao longo do período 2000-2014, mas em algumas situações, observa-se pequeno aumento dos níveis nos últimos anos. As intensidades de variação são bem diversas e estão associadas tanto aos níveis alcançados, como à localização geográfica dos distritos. Em 2000, a menor fecundidade já era próxima a um filho por mulher, registrada em distritos socioeconomicamente mais privilegiados da capital, como Alto de Pinheiros, Jardim Paulista e Moema. No Mapa 1 essas áreas aparecem em cor mais clara. No outro extremo, as maiores taxas foram registradas nos distritos mais periféricos e socioeconomicamente menos favorecidos: região leste, sul e norte da capital, e também em alguns distritos centrais, como Sé, Bom Retiro, Brás, Pari, Belém, com taxas acima de 2,1 filhos por mulher (nível de reposição), chegando a 3,0 filhos por mulher em Parelheiros e Brás. A diferença entre os níveis extremos da taxa de fecundidade ficou em dois filhos.

Mapa 1

Taxa de fecundidade total – TFT (1)

Distritos do Município de São Paulo – 2000-2014

Fonte: Fundação Seade.
(1) Número médio de filhos por mulher.
Nota: Os números no mapa correspondem aos códigos dos distritos (Tabela do anexo).

Por outro lado, os distritos situados entre a área central e a região periférica registraram níveis intermediários de fecundidade, variando de 1,5 a 2,1 filhos por mulher, sendo que quanto menores eram as taxas, mais próximos eles se localizavam da área central.

Comparando-se com o ano de 2010, verifica-se queda generalizada dos índices em toda a capital. Com exceção do grupo de distritos da região central, onde a fecundidade permaneceu elevada, nos demais se observam taxas menores em relação ao início do período, evidenciado pelo clareamento do mapa, sobretudo das áreas periféricas. As reduções foram da ordem de 10% a 25% em diversos distritos, sendo que em apenas sete deles as taxas ainda se mantiveram superiores a 2,1 filhos por mulher.

Já os distritos com taxas de fecundidade inferiores a 1,5 filho por mulher somavam 27, comparados aos dez iniciais, e correspondem àqueles socioeconomicamente mais favorecidos. Segundo dados censitários de 2010, nesses distritos há proporção importante de mulheres que chegaram aos 40 anos de idade sem terem tido filhos nascidos vivos. Entre as mulheres de 40 a 44 anos, cerca de 30% encontravam-se nessa situação, enquanto nas áreas de maior fecundidade, ela é mais baixa (entre 10% e 20%). Observam-se algumas exceções: nos distritos da Sé, Bom Retiro e República, embora a fecundidade não seja baixa, a proporção de mulheres sem filhos é elevada, onde o arranjo familiar predominante deve ser de casais sem filhos ou domicílios unipessoais.

O Gráfico 2 sugere a associação entre baixos níveis de fecundidade e alta proporção de mulheres na faixa de 40 a 44 anos sem filhos.

Em 2014, a distribuição espacial da fecundidade permaneceu muito semelhante ao período anterior. Ocorreu um pequeno recuo na queda da TFT em vários distritos, com variações geralmente inferiores a 10%. Na área central da capital, a fecundidade manteve-se elevada, com taxas acima do nível de reposição, enquanto em praticamente todos os outros distritos ela foi inferior, e em apenas dez ficou acima desse valor. A diferença no número médio de filhos entre o distrito de menor e o de maior fecundidade manteve-se em dois filhos por mulher.

Pode-se afirmar que a fecundidade vem se reduzindo em praticamente todos os distritos e as estimativas recentes indicam uma estabilização em torno de valores bastante baixos.

No Mapa 1 são apresentadas as taxas de fecundidade total para os distritos da capital, em 2000, 2010 e 2014, permitindo acompanhar a evolução temporal do indicador e sua distribuição espacial no município de São Paulo.

Gráfico 2

Taxa de fecundidade total (TFT) e proporção de mulheres de 40 a 44 anos sem filhos nascidos vivos (FNV)

Distritos do Município de São Paulo – 2010

Fonte: IBGE. Censo Demográfico de 2010.

Padrão etário da fecundidade

A diminuição da TFT é resultado da redução da fecundidade por idade das mulheres entre 15 e 49 anos. Em 1980, as taxas de fecundidade eram elevadas em todas as faixas etárias, com pico nas idades de 25 a 29 anos (Gráfico 3). Entre 1980 e 1990, houve queda significativa em todos os grupos etários, com exceção das jovens entre 15 e 19 anos, onde as taxas se mantiveram praticamente inalteradas, registrando aumento ainda maior na década seguinte. O fenômeno ficou conhecido como aumento da gravidez na adolescência, pois seguiu tendência contrária à observada nos demais grupos etários femininos. No mesmo período, a TFT mais elevada foi registrada na faixa de 20 a 24 anos, rejuvenescendo a estrutura etária da fecundidade.

Entre 2000 e 2010, observa-se mudança no comportamento reprodutivo, com diminuição da fecundidade em praticamente todas as faixas etárias; desta vez, a exceção foi na das mulheres com idades acima de 30 anos, que vêm registrando aumento em suas taxas. Assim, a curva passou a apresentar forma mais dilatada, com a cúspide se deslocando para as idades entre 20 e 35 anos. Entre 2010 e 2014, não houve alterações significativas nas taxas, apenas pequeno aumento na faixa de 30 a 39 anos, reforçando o envelhecimento da fecundidade, com manutenção do nível de fecundidade em um patamar semelhante.

Gráfico 3

Taxas de fecundidade, por grupos de idade (1)

Município de São Paulo – 1980-2014

Fonte: Fundação Seade.
(1) Por mil mulheres em cada grupo etário.

Nos distritos esse padrão varia conforme o nível da fecundidade. Alguns distritos foram selecionados e apresentados no Gráfico 4 para ilustrar os distintos padrões etários da fecundidade observados na capital, assim como a evolução no período.

De modo geral, nos distritos de maior fecundidade observa-se padrão reprodutivo mais jovem, onde as mulheres têm seus filhos, em sua maioria, antes dos 30 anos e o pico da curva situa-se entre 20 e 24 anos. Como exemplo, são apresentados os padrões dos distritos de Parelheiros e Guaianases.

À medida que a fecundidade total diminui, a tendência é observar padrão menos precoce, com uma curva mais dilatada e cúspide situando-se entre 20 e 30 anos, como ocorre nos distritos de Socorro e Penha.

Já nas áreas de menor fecundidade, o padrão etário tende a ser envelhecido, apresentando menores taxas de fecundidade por idade, com mulheres tendo seus filhos mais tarde, em geral, após os 25 anos. É a situação do distrito de Alto de Pinheiros, com taxa de fecundidade reduzida até 25 anos, aumento no grupo etário seguinte e a cúspide localizada entre 30 e 35 anos.

Quando se analisa a evolução das curvas entre 2000 e 2014, observa-se em primeiro lugar redução das taxas de fecundidade em praticamente todas as faixas etárias. No caso dos distritos de Parelheiros e Guaianases, a estrutura jovem se manteve, mas com taxas menores. No período mais recente, a fecundidade das mulheres de 20 a 24 anos continuou a diminuir, mas nos grupos seguintes houve ligeiro aumento, já indicando deslocamento da fecundidade para idades mais avançadas e transformação da curva para formato mais dilatado. Nos distritos de Socorro e Penha, que ilustram os de nível de fecundidade intermediário, as curvas se mantêm em forma dilatada, apesar de menores, sendo que no período mais recente a fecundidade se acentuou na faixa de 30 a 39 anos.

As curvas do distrito de Tatuapé, entre 2000-2014, ilustram a evolução do padrão etário da fecundidade, passando de uma estrutura com cúspide dilatada para outra com cúspide tardia (Gráfico 4), tendência que parece acontecer em vários distritos. Assim, ao longo do período, foram observados diferentes padrões etários conforme o nível de fecundidade.

Esses resultados indicam que a fecundidade poderá continuar se reduzindo naquelas áreas onde a TFT ainda é elevada, acompanhada da mudança no comportamento reprodutivo, enquanto nas de baixíssima fecundidade ela deverá permanecer estável. A redução deverá ocorrer principalmente entre as mulheres mais jovens, concomitante ao adiamento da maternidade e até mesmo da decisão de não mais ter filhos. Este envelhecimento da estrutura etária reflete na idade média da fecundidade, que aumentou em quase um ano, passando de 27 para 28 anos no município de São Paulo.

Gráfico 4

Taxas de fecundidade, por grupos de idade (1)

Distritos selecionados do Município de São Paulo – 2000-2014

Fonte: Fundação Seade.
(1) Por mil mulheres em cada grupo etário.

Idade média da fecundidade

Assim, os distritos com estruturas de fecundidade mais envelhecidas apresentam as idades médias mais elevadas, como em Moema, Alto de Pinheiros, Perdizes ou Jardim Paulista, em torno dos 33 anos. O Mapa 2 ilustra a distribuição espacial, segundo a idade média da fecundidade, em 2014. Nota-se que a distribuição é inversa à da fecundidade em 2014, ou seja, nos distritos onde a fecundidade é mais baixa registram-se as idades médias mais elevadas; nos de níveis intermediários, a idade média varia entre 28 e 30 anos, com localização em áreas intermediárias entre o centro e a região periférica; e nos de taxas mais elevadas, juntamente com uma área do centro antigo, registram-se as idades médias mais baixas, entre 26 e 28 anos. Deve-se ressaltar que, a idade média aumentou em todos os distritos, com ganhos variados, entre meio e três anos, em um período de quase 15 anos.

Mapa 2

Idade média da fecundidade

Distritos do Município de São Paulo – 2014

 

Fonte: Fundação Seade.

Perfil etário das mães e condições associadas à gestação e ao parto

Além da fecundidade é possível analisar algumas características dos nascidos vivos ou a eles associados, disponíveis nas bases de dados de nascimentos, entre elas as proporções de partos cesáreos, de mães que frequentaram pelo menos sete consultas de pré-natal, além das de mães adolescentes e mães mais velhas, de 30 a 39 anos, para cada um dos distritos da capital. Nos mapas a seguir, apresenta-se a distribuição espacial de cada um dos indicadores assinalados acima, para o ano de 2014, cujo total de nascidos vivos foi de 177,3 mil.

Como destacado acima, a estrutura da fecundidade vem se tornando cada vez mais envelhecida, com redução no grupo das adolescentes e aumento no das mulheres com mais de 30 anos.2 A proporção de nascidos vivos entre as mães com menos de 20 anos (ou 18, conforme o estudo) é geralmente utilizada como indicador da gravidez na adolescência. O Mapa 3 ilustra a elevada dimensão deste indicador nos distritos situados nas áreas mais periféricas da capital, que vai reduzindo-se à medida que se aproxima da área central. Deve-se assinalar, ainda, que essas proporções já foram bem maiores na década de 1990, quando houve um aumento importante do fenômeno. A situação inversa é observada também no Mapa 3, correspondente à proporção de mães de 30 a 39 anos. A área central, de população mais favorecida, registra proporções bastante elevadas, superior a 60,0%, indicando que, da totalidade de nascidos vivos registrados em 2014, mais da metade eram de mulheres nessa faixa etária, podendo ser, em sua grande maioria, mães pela primeira vez. Nos distritos circunvizinhos a esta área central, as proporções são menores, variando entre 40,0% e 60,0%, reduzindo-se a quase 30,0%, naqueles situados em áreas mais periféricas da capital.

Frequências às consultas de pré-natal e proporção de parto cesáreo são alguns indicadores associados à saúde reprodutiva das gestantes, assim como à saúde dos seus filhos. Quanto mais precocemente ocorrer o início do pré-natal, assim como a frequência às consultas, mais adequadamente ocorrerá o acompanhamento da gestação. Considerando como adequado ter frequentado pelo menos sete consultas, o Mapa 4 indica que o índice está associado à situação socioeconômica da população, assim como ao acesso das gestantes aos serviços de saúde. São as mães residentes nas áreas mais favorecidas que apresentam proporções acima de 90%. Nos demais distritos, em sua grande maioria, mais de 70% estiveram em pelo menos sete consultas ao longo da gravidez; entretanto, ainda há um grupo de mães que não tiveram acesso mínimo às consultas de pré-natal, incluindo aquelas que residem na área central da capital.

Mapa 3

Proporção de mães menores de 20 anos e de 30 a 39 anos de idade

Distritos do Município de São Paulo – 2014

Fonte: Fundação Seade.

A proporção de partos cesáreos continua sendo um indicador que gera discussões pelos seus valores elevados e crescentes. O município de São Paulo registra uma média de 54,7% de cesáreas, superando mais de 50,0% dos partos. A distribuição espacial no Mapa 4 mostra que vários distritos registraram, em 2014, proporções superiores a 70,0%, principalmente naqueles de maior nível socioeconômico. Mesmo em distritos com menores proporções, elas são da ordem de 40,0%, o que é considerada muito elevada. São distritos situados nas áreas mais periféricas da capital, juntamente com os centrais (Bom Retiro, Sé, Brás e Pari), que possuem também, no período mais recente, uma população de origem estrangeira como os bolivianos, que não possuem como
tradição o parto cesáreo.3

Mapa 4

Proporção de mães que frequentaram pelo menos sete consultas de pré-natal e de partos cesáreos

Distritos do Município de São Paulo – 2014

Fonte: Fundação Seade.

A análise apresentou um breve panorama da fecundidade e de indicadores selecionados associados aos nascidos vivos para os distritos da capital, destacando os níveis atuais, assim como as heterogeneidades distritais. Esses resultados revelam que programas públicos e ações em áreas como saúde reprodutiva, educação e assistência social não podem deixar de levar em conta os diferenciais revelados pelos indicadores.

Anexo

Indicadores selecionados de fecundidade e das características associadas aos nascidos vivos

Distritos do Município de São Paulo – 2000-2014

Códigos

Distritos

Taxa de Fecundidade Total
(1)

Idade média da fecundidade (em anos)

Proporção de Nascidos Vivos – 2014
(%)

2000

2010

2014

2000

2014

Mães com menos de 20 anos

Mães de 30 a 39
anos

7 ou mais consultas
de pré-natal

Parto cesáreo

São Paulo

2,12

1,73

1,80

27,0

28,0

13,2

38,1

75,3

54,7

001

Água Rasa

1,75

1,65

1,89

27,9

30,0

5,7

52,5

78,8

75,0

002

Alto de Pinheiros

1,07

1,13

1,01

30,4

33,1

2,7

68,9

90,8

67,5

003

Anhanguera

2,04

1,72

1,60

26,4

27,3

16,1

30,3

80,0

54,0

004

Aricanduva

1,85

1,59

1,66

27,3

28,4

11,3

39,1

71,2

59,8

005

Artur Alvim

2,10

1,53

1,57

27,0

27,7

12,5

37,1

71,7

56,5

006

Barra Funda

1,86

1,60

2,79

27,6

31,4

3,4

64,9

92,5

78,2

007

Bela Vista

1,53

1,25

1,21

27,7

29,7

5,7

52,2

84,3

67,0

008

Belém

2,23

2,46

2,32

27,3

27,2

10,5

36,0

70,6

52,2

009

Bom Retiro

2,44

2,06

1,82

26,9

27,7

11,8

36,4

76,0

43,1

010

Brás

3,16

2,34

2,90

26,3

27,7

11,3

36,6

63,6

46,7

011

Brasilândia

2,84

2,07

2,04

26,5

27,0

18,2

27,7

71,7

43,3

012

Butantã

1,90

1,24

1,58

28,3

29,7

6,4

52,7

81,9

60,8

013

Cachoeirinha

2,40

2,01

2,17

26,7

27,4

15,2

34,0

70,4

49,0

014

Cambuci

2,08

1,61

1,55

27,3

28,5

7,8

42,7

80,4

65,6

015

Campo Belo

1,49

1,45

1,51

28,7

31,4

5,0

64,2

86,9

71,7

016

Campo Grande

1,73

1,44

1,57

28,1

30,5

5,1

57,1

86,3

72,3

017

Campo Limpo

2,20

1,79

1,81

26,8

27,7

13,9

36,8

81,1

53,7

018

Cangaíba

2,03

1,84

1,90

27,0

27,6

13,1

32,6

60,4

51,0

019

Capão Redondo

2,26

1,88

1,87

26,7

27,1

16,5

31,6

77,6

49,3

020

Carrão

1,87

1,42

1,46

28,1

29,4

8,5

49,1

77,0

70,6

021

Casa Verde

2,11

1,71

1,78

27,7

28,2

9,9

38,9

74,3

54,8

022

Cidade Ademar

2,50

1,86

1,84

26,6

27,2

15,6

32,4

74,6

49,3

023

Cidade Dutra

2,18

1,79

1,80

26,8

27,8

14,4

34,8

69,5

55,4

024

Cidade Líder

2,13

1,64

1,98

26,9

28,0

12,1

37,0

73,9

57,8

025

Cidade Tiradentes

2,15

1,89

1,84

26,4

26,9

18,4

27,6

72,9

40,4

026

Consolação

1,10

0,74

0,94

29,4

32,2

3,4

64,5

88,6

69,8

027

Cursino

1,85

1,57

1,63

27,6

29,2

8,7

51,8

78,9

66,4

028

Ermelino Matarazzo

2,20

1,85

1,89

26,5

27,4

14,2

34,0

74,5

53,4

029

Freguesia do Ó

2,01

1,68

1,75

27,2

28,1

10,7

40,2

79,4

62,3

030

Grajaú

2,50

2,02

2,00

26,5

27,3

17,0

30,9

68,4

47,7

031

Guaianases

2,49

1,96

2,07

26,5

26,9

17,4

27,9

75,0

46,8

032

Moema

1,25

1,13

1,08

30,7

33,6

0,8

79,3

96,3

78,9

033

Iguatemi

2,38

2,01

1,93

26,5

27,2

17,2

28,6

68,5

44,6

034

Ipiranga

1,75

1,52

1,68

27,6

29,1

9,8

48,4

81,3

65,6

035

Itaim Bibi

1,48

1,23

1,37

30,1

32,7

1,3

76,3

94,1

73,8

036

Itaim Paulista

2,45

1,86

1,89

26,4

27,1

17,9

29,1

62,8

45,7

037

Itaquera

2,10

1,83

1,86

26,7

27,7

13,7

34,7

66,8

53,5

038

Jabaquara

2,00

1,68

1,64

27,3

28,3

12,0

41,8

78,3

58,1

039

Jaçanã

2,15

1,65

1,58

26,9

27,6

13,7

35,2

74,0

56,1

040

Jaguara

1,70

1,60

1,55

26,9

28,1

11,7

40,9

81,7

67,4

041

Jaguaré

2,06

1,61

1,91

27,0

27,9

12,5

41,7

80,2

57,0

042

Jaraguá

2,35

1,86

1,79

26,7

27,5

15,2

32,2

71,5

53,2

043

Jardim Ângela

2,53

2,00

2,06

26,5

27,0

18,1

29,5

79,9

40,8

044

Jardim Helena

2,51

2,01

2,15

26,6

26,8

18,2

26,1

62,1

43,2

045

Jardim Paulista

1,13

1,02

1,00

30,5

32,9

1,4

75,6

94,9

70,4

046

Jardim São Luís

2,40

1,86

1,70

26,5

27,5

14,4

33,5

79,5

50,3

047

José Bonifácio

1,79

1,51

1,47

26,7

27,8

14,2

37,4

70,4

53,9

048

Lapa

1,54

1,45

1,52

28,6

31,5

2,6

65,9

89,8

72,9

049

Liberdade

1,77

1,33

1,42

27,7

29,1

7,6

49,8

80,4

65,1

050

Limão

2,11

1,86

2,01

27,2

28,2

11,1

41,1

77,7

57,7

051

Mandaqui

1,84

1,51

1,39

27,7

29,1

9,6

45,6

78,9

68,4

052

Marsilac

2,26

1,68

1,47

26,1

26,6

21,2

20,2

79,8

52,9

053

Mooca

1,51

1,60

1,67

28,5

29,7

7,7

53,3

83,1

72,5

054

Morumbi

3,07

1,83

2,16

27,8

29,0

11,5

46,8

82,3

58,6

055

Parelheiros

3,01

2,14

2,03

26,7

27,2

19,4

29,0

73,1

47,0

056

Pari

2,28

2,31

2,47

26,1

27,7

10,3

32,5

66,2

47,5

057

Parque do Carmo

2,28

1,78

1,92

26,5

27,6

13,3

36,1

71,4

51,2

058

Pedreira

1,92

1,68

1,71

26,6

27,6

16,5

32,3

76,6

48,0

059

Penha

1,89

1,62

1,68

27,3

28,3

10,4

41,8

67,1

57,6

060

Perdizes

1,29

1,12

1,08

30,0

33,1

2,1

73,0

93,5

74,6

061

Perus

2,50

2,15

2,11

26,4

27,0

16,6

29,5

70,1

49,5

062

Pinheiros

1,24

1,03

1,06

29,8

32,6

2,5

74,9

94,9

65,0

063

Pirituba

1,96

1,69

1,78

27,2

28,2

10,8

39,7

80,4

62,7

064

Ponte Rasa

1,88

1,63

1,75

26,9

28,4

9,8

37,1

70,1

57,3

065

Raposo Tavares

2,29

1,80

2,09

27,0

27,7

13,8

37,5

72,1

51,9

066

República

1,92

1,48

1,82

27,1

27,4

10,1

36,0

64,5

51,7

067

Rio Pequeno

2,44

2,08

2,01

27,3

28,1

12,7

41,1

76,3

56,3

068

Sacomã

1,97

1,54

1,64

27,0

28,2

12,3

39,7

75,4

59,7

069

Santa Cecília

1,71

1,33

1,18

27,8

28,7

7,0

50,5

78,8

58,7

070

Santana

1,66

1,41

1,31

28,3

30,3

4,9

54,4

81,2

71,8

071

Santo Amaro

1,88

1,44

1,60

29,0

32,2

2,8

68,7

90,6

75,5

072

São Lucas

1,76

1,43

1,46

27,4

28,3

10,8

40,5

77,6

64,2

073

São Mateus

2,31

1,84

1,86

26,8

27,5

14,3

32,4

66,8

54,0

074

São Miguel

2,92

2,10

1,85

26,4

27,4

15,0

32,2

69,5

50,6

075

São Rafael

1,82

1,74

1,71

26,9

27,2

18,0

31,4

65,6

48,6

076

Sapopemba

2,00

1,74

1,75

26,7

27,4

14,6

31,5

71,4

52,3

077

Saúde

1,50

1,22

1,12

29,0

31,6

3,4

65,8

90,3

77,6

078

2,58

2,19

2,42

27,3

27,3

8,8

31,7

69,1

46,7

079

Socorro

1,79

1,49

1,52

27,8

29,1

7,2

46,8

79,6

66,7

080

Tatuapé

1,58

1,35

1,27

28,5

30,7

5,8

56,8

81,9

75,2

081

Tremembé

2,21

1,91

1,84

26,7

27,5

14,8

32,2

77,9

53,6

082

Tucuruvi

1,70

1,40

1,38

27,7

29,0

8,4

46,0

80,6

71,3

083

Vila Andrade

2,40

1,62

1,78

27,4

28,7

13,1

44,7

87,6

55,7

084

Vila Curuçá

2,33

1,75

1,92

26,5

27,3

16,6

30,4

75,5

46,9

085

Vila Formosa

1,60

1,41

1,48

27,5

28,6

9,3

42,2

74,2

66,6

086

Vila Guilherme

1,93

1,84

2,11

28,0

27,9

11,8

39,4

72,5

54,3

087

Vila Jacuí

1,98

1,52

1,70

26,6

27,1

16,2

30,6

67,6

48,7

088

Vila Leopoldina

1,48

1,43

1,91

28,2

31,7

4,0

69,1

93,4

76,4

089

Vila Maria

2,13

1,90

1,99

26,6

27,4

14,6

33,9

73,3

49,9

090

Vila Mariana

1,27

1,11

1,14

29,9

32,3

3,2

69,7

91,2

73,6

091

Vila Matilde

1,74

1,55

1,65

27,4

28,6

9,8

41,8

81,0

63,8

092

Vila Medeiros

1,89

1,78

1,75

27,0

27,9

10,7

35,8

75,5

55,2

093

Vila Prudente

1,70

1,47

1,57

27,5

28,9

8,8

46,8

78,7

69,9

094

Vila Sônia

2,24

1,80

1,71

27,5

29,5

9,8

50,6

80,0

62,6

095

São Domingos

1,78

1,54

1,78

27,3

27,9

14,0

39,8

80,8

62,3

096

Lajeado

2,34

1,95

2,00

26,6

27,3

16,1

28,6

71,7

45,7

Fonte: Fundação Seade.
(1) Número médio de filhos por mulher.
Notas
1. A expressão “nível de reposição” é utilizada quando a taxa de fecundidade total atinge o valor de 2,1 filhos por mulher, ou seja, o número médio de filhos que cada mulher deveria ter durante sua vida fértil para a reposição de sua geração.
2. Vide também YAZAKI, L.M. Mães mais velhas e crescimento desenfreado de cesáreas em SP. SP Demográfico, ano 13, n. 2, São Paulo, Fundação Seade, mar. 2013.
3. YAZAKI, L.M. et al. Indicadores de saúde reprodutiva e mortalidade dos bolivianos residentes na cidade de São Paulo. Trabalho apresentado no XIX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, Abep, São Pedro/SP, nov. 2014.
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