janeiro.2018
Ano 18 - nº 01
O processo de transição demográfica vem reduzindo progressivamente as taxas de crescimento da população e provocando importante mudança em sua estrutura etária. Esse movimento, que favorece queda acentuada da fecundidade para níveis inferiores ao da reposição, aumento contínuo da esperança de vida e transformações nos padrões de nupcialidade, da família, dos arranjos domiciliares e de coabitação reflete-se diretamente na demanda por novas moradias. Apesar da taxa de crescimento dos domicílios permanecer superior à da população, o seu ritmo de incremento vem caindo. Seu volume deverá atingir 19 milhões de unidades em 2050, o que representa, em 40 anos, um adicional de 6,2 milhões, ou seja, uma média anual de 156 mil novos domicílios no período. Comparando-se com o período entre 1970 e 2010, que contemplava taxas mais elevadas de crescimento populacional, verifica-se que houve um aumento de 8,9 milhões de domicílios, com média anual de 224 mil novos. Por outro lado, a densidade domiciliar deverá se reduzir, chegando a 2,47 habitantes por domicílio no horizonte da projeção, com ritmos diferenciados regionalmente.
Outrosmarço.2012
Ano 12 – nº 01
As estatísticas demográficas de São Paulo, produzidas pela Fundação Seade, proporcionam informações atualizadas e de extremo interesse para o planejamento governamental e empresarial, para a pesquisa científica e para o conhecimento da sociedade e da opinião pública sobre as principais tendências observadas nesse campo.
Outrosnovembro.2006
Ano 07 – nº 04
Em quatro anos, a esperança de vida ao nascer dos paulistas teve um acréscimo de 1,6 ano: de 71,5 anos, em 2000, passou para 73,1 anos, em 2004. O ganho foi mais significativo para a população masculina, que de 67,1 avançou para 69,1 anos, resultando num aumento de dois anos na vida média do homem paulista. Para as mulheres, o acréscimo foi de 1,2 ano, tendo o indicador passado de 76,0 para 77,2 anos. Com isso, a diferença na esperança de vida entre homens e mulheres no período diminuiu de 8,9 para 8,1 anos.
Outrosmarço.2004
Ano 05 – nº 08
Apesar da grande expansão dos serviços de saúde em muitos municípios do Estado de São Paulo, nos últimos anos, o número de nascimentos e de mortes que ocorrem fora do seu lugar de residência permanece considerável. Em 2002, cerca de 43 mil óbitos e 120 mil nascimentos aconteceram fora do município de residência, resultando em percentuais respectivos de 18% e 20% do total de ocorrências, muito semelhantes aos observados nos anos anteriores. Vários fatores justificam tal comportamento, como a falta de recursos hospitalares gerais ou especializados nos lugares de residência, motivos eventuais ou profissionais, melhor acesso ou maior proximidade com outros municípios, melhores condições de atendimento e utilização de serviços de convênios que podem estar alocados em municípios diferentes da residência, etc.
Outrosagosto.2000
Ano 03 – nº 02
As estatísticas demográficas de São Paulo, produzidas pela Fundação SEADE com base nas informações coletadas nos Cartórios de Registro Civil de todos os municípios do Estado de São Paulo, proporcionam informações atualizadas para o planejamento governamental, para a pesquisa científica e para a sociedade em geral. Entre as informações produzidas, cabe destacar, pelo seu significado para a saúde, o fato de que durante o ano de 1999 a mortalidade infantil continuou diminuindo em todo o Estado, chegando à inédita taxa de 17,5 óbitos de menores de um ano em cada mil nascidos vivos, cifra que coloca São Paulo entre as áreas de menor mortalidade do país. Vale ressaltar que mais da metade destas mortes infantis (52%) ocorrem durante a primeira semana de vida da criança. Estas estatísticas mostram, também, que em 1999 diminuíram as mortes por causas perinatais, aquelas por Aids e por pneumonia. Por outro lado, indicam aumentos dos óbitos por alguns tipos de neoplasias, devido à diabetes, às doenças hipertensivas e aos homicídios. Vale ressaltar, ainda, que a Fundação SEADE tem buscado colocar à disposição dos usuários um grande número de informações, com a máxima qualidade, e divulgá-las no menor tempo possível após a sua ocorrência. Essas informações referem-se a casamentos, nascidos vivos, óbitos gerais e infantis e nascidos mortos para o Estado, os 645 municípios e os 96 distritos da capital, além das informações referentes à população por sexo e idade.
Outrosmaio.1999
Ano 02 – nº 02
Visando atender à crescente demanda por informações demográficas dos órgãos públicos e usuários em geral, a Fundação Seade tem procurado reduzir cada vez mais o tempo entre a ocorrência e a divulgação dessas estatísticas, apesar do grande volume de registros - que se situa entre os maiores observados mundialmente. Paralelamente, existe a preocupação de divulgar informações com a máxima qualidade, atividade que envolve correções, conferências e o relacionamento de cooperação com outras instituições afins que buscam os mesmos objetivos. As informações sobre casamentos, nascidos vivos, nascidos mortos, óbitos gerais e infantis, de 1998, referem-se aos 645 municípios do Estado, aos 96 distritos da Capital e aos diversos agrupamentos, atualizando uma série estatística iniciada no final do século passado. Essas informações estão disponíveis em tabelas, meio magnético e no site da Fundação Seade, proporcionando valiosos elementos para o estudo das condições de saúde da população paulista, algumas das quais encontram-se nesta publicação. Vale ressaltar a continuidade na queda da mortalidade infantil, que atingiu a cifra de 18,7 óbitos de menores de um ano por mil nascidos vivos. Também foram registradas quedas na mortalidade por Aids e por acidentes de transporte, enquanto para as taxas relativas aos homicídios houve um crescimento, passando de 36,1 óbitos por 100 mil habitantes em 1997, para 39,7 no último ano.
Outrosagosto.1998
Ano 01 – nº 01
Veicular quadrimestralmente os principais indicadores demográficos de São Paulo é a intenção desta publicação. Em SP Demográfico serão apresentados indicadores regionais de mortalidade, natalidade e natimortalidade, considerando atributos como sexo, idade, causas de mortes, etc. A divulgação das estatísticas vitais de 1997, abrangendo todos os municípios do Estado, é o resultado de um concentrado esforço no sentido de aperfeiçoar a coleta e o processamento destes dados, reduzir prazos e melhorar a qualidade, visando atender de forma ágil e atualizada às crescentes demandas dos órgãos públicos e dos usuários em geral. Tais objetivos fazem parte de um projeto de desenvolvimento das estatísticas demográficas – Prodemo -, realizado mediante parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde, através do Grupo Técnico de Informações de Saúde – CIS e, a Gerência de Indicadores e Estudos Populacionais – GEPOP – da Fundação Seade. Este projeto introduziu novas tecnologias na área de processamento de dados e vem gradativamente incorporando a crescente informatização dos Cartórios de Registro Civil do Estado, cuja colaboração, uma vez mais, tem se mostrado decisiva.
Outros